domingo, 26 de maio de 2013

Reflexões sobre os vídeos-Help Desk na Idade Média e Rafinha 2.0







No vídeo Help Desk na Idade Média apresenta-se a dificuldade e o receio de descobrir o novo. Numa análise comparativa, o livro do passado seria o computador de hoje. O homem relata que apenas conseguiu abrir o livro e que não fez mais nada com medo de perder os textos, refletindo sobre isso veio à tona uma questão que eu considero relevante: o medo da perda e o fato da dificuldade que na época seria de ter um novo livro, se aquele fosse perdido. Comparando com o vídeo do Rafinha2.0, acredito que a certeza do acesso fácil que a globalização e a industrialização nos permite hoje encoraja as crianças, jovens e adultos a desafiar o novo, a vascular sem o medo da perda. Com esse ponto de partida, vimos que era significativa também a dificuldade de se ter ajuda para aprender a fazer uso daquela ferramenta tão inovadora e tão desconhecida para aquelas pessoas da época. Atualmente, encontramos pessoas com muitas dificuldades para fazer uso adequado das coisas da era digital, no entanto do contrário da época passada temos apoio acessível a nosso favor, e consequentemente a facilidade de se ter um novo objeto, além da grande maioria das pessoas serem letradas. Talvez o que nos falte é o interesse para aprender a usá-las. Contudo podemos ver e sentir claramente que a juventude de hoje não apenas domina a arte de manusear e usar tudo que é digital, mas podem fazer escolhas, podem editar conteúdos, ou seja podem produzir, participar, interagir e ser um sujeito atuante na revolução da comunicação, ou seja dificilmente teremos no futuro leigos em coisas digitais.

Tudo que inova, transforma a mente e o cotidiano das pessoas. Da mesma forma que os livros trouxeram e causaram grandes revoluções na mente humana e de uma forma geral na sociedade da época na era contemporânea onde a vida das pessoas precisam da mobilidade da era digital, mais ainda vem acontecendo grandes e tenebrosas transformações, principalmente na essência do ser humano: a mente. Precisamos ter cuidado, um mundo que é de todos pode nos levar pra uma situação de grande conflito emocional. Certamente, teremos muitas coisas positivas e sensatas, contudo teremos também muitas incertezas, muitas dúvidas, muita quebras de paradigmas, de ética e do valor humano. O homem deve ser o mentor da máquina e não a máquina do homem. Todos estamos sendo contemplados, todos beneficiados, no entanto, todos poderemos também ser vitimados!


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